Royalties, uma resposta

No próximo dia 26 de novembro o governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, realizará mais uma ação manipuladora da opinião pública, na tentativa de criar um clima de pressão "popular" contra as alterações promovidas, no Senado Federal e na Câmara Federal, quanto à redistribuição dos royalties de petróleo.

Este assunto é por demais sério para ser tratado por ativista infantil e inconsequente que, na verdade, tem abdicado da real envergadura que o papel institucional reserva a um governador de estado.

Os interesses legítimos do Estado do Rio de Janeiro foram negociados em passado recente nas eleições presidenciais de 2010. Para o atual governador era importante manter uma linha sem atrito junto ao governo federal (Lula), que lhe respaldaria na reeleição local.

Na verdade, o Brasil se tornou pasto dos interesses pessoais de governantes, os quais negociam a vida e o futuro de milhões de pessoas em função de suas ambições desmedidas e egoístas.

Ao povo do Estado do Rio de Janeiro cabe apenas esperar dos setores produtivos de nossa economia fazer valer a força da contribuição de seus impostos para com a União.

Com isto quero dizer que, mais do que uma passeata composta de funcionários públicos com pontos liberados, seja feita uma reação no campo financeiro, de impacto forte na União.

Por fim, proponho que o empresariado do Estado Rio de Janeiro pague os impostos federais em juízo, questionando numa ação, o desequilíbrio evidente que causará tal mediada redistributiva pautada nos royalties de pertóleo ao ente da federação e também sublinhe o ínfimo retorno dos tributos aqui gerados em benefício da nossa população.

Comentários

  1. Estou inteiramente de acordo consigo. A estratégia do Sérgio Cabral é estúpida e não conduz a nada. Porque é a Dilma vai vetar o projeto? Para satisfazer 15 ou 20 milhões de brasileiros e consequentemente ir contra 180 ou 185 milhões?
    A Dilma veta o projeto e ele vai de novo ao Congresso e volta a ser aprovado. A Dilma tem que o aprovar. Neste momento o Cabral vai fazer outra parada?
    O problema so se resolve na luta. Bem, pode ser que o Cabral não queira lutar a apenas queira mostrar que luta!

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