Novamente sobre o Perfil do Programa Opinião Católica
Novamente quero tratar
do objetivo e do espírito do Programa Opinião Católica.
Primeiramente, não nos
consideramos a voz católica, mas uma entre as várias vozes corajosas, presentes
na sociedade brasileira, que se atrevem a tratar de temas sociais, econômicos e
políticos sob a real ótica da Doutrina da Igreja católica.
Nossa conversa diária
se pauta pela honestidade e firmeza ao analisar temas difíceis e muitas das
vezes interpretados no dia a dia de maneira inadequada e confusa.
Buscamos interagir com
os nossos ouvintes para provocá-los. Queremos uma adesão clara e consciente
para enfrentar e responder aos desafios do tempo presente e seus desdobramentos
que afetam a todos e a todos competem atuar.
Confesso que as
análises feitas aqui têm uma carga, em certos momentos, muito forte, pois o
tempo de hoje não é de brandura e calmaria. Navegamos em mar revolto, turvo e enlameado.
Precisamos de católicos corajosos para enfrentar esta realidade.
Não me preocupo com os
ouvidos que se ressentem das minhas palavras. Preocupo-me mesmo com pessoas vítimas
de um sistema sociopolítico que produz, de um lado, escravos e dependentes do
deus Estado e, de outro, a manutenção dos feudos econômicos e novos ricos sem
trabalho honesto.
Preocupo-me também com
os rumos do país. Nossa economia desarrumada e ajustada com precisão para o
regozijo de um grupo constituído por uma aliança política que trata Estado
brasileiro como patrimônio exclusivo desta aliança.
O Brasil neste ano de
2013 terá um PIB da ordem de 2%. As previsões dos alquimistas do Planalto eram
de 4,5%. O Brasil está sem projeto e planejamento. É tudo no improviso!
E a realidade econômica
brasileira não se deve apenas à conjuntura local ou mundial.
Nosso problema é de uma
gestão imprecisa quanto às ações e profundamente leniente com o patrimônio de
todos. Basta se observar como andam os números da Petrobras e da Eletrobrás.
A pretensão do Programa
Opinião Católica é a de apresentar estes temas e outros ligados diretamente à
vida das pessoas e, como já me referi, buscar promover uma inquietação justa em
cada ouvinte.
E certamente, não
recusaremos qualquer convite para debate em qualquer ambiente sobre o que aqui
já falamos e aproveito para ratificar, pois nossa opinião reconhece o valor da
verdade e também respeita o veículo que a transmite, portanto, jamais farei
jogo de palavras ou insinuações levianas.
Que Deus continue a nos
inspirar!
Texto do Programa Opinião Católica do dia 05 de dezembro de 2013.
Comentários
Postar um comentário