Eleições na Cidade do Rio em 2012 - Atenção!
As eleições municipais na cidade do Rio de Janeiro em 2012 nos apresentarão diversos desafios, porém, nenhum significativamente novo. As mazelas da cidade apenas se avolumam como uma conta que não se paga.
A cada eleição a expectativa de amortizar este sofrimento é renovada por velhas promessas e atores. Portanto, saber escolher o vereador e o prefeito será uma questão crucial.
O grande desafio da cidadania será enfrentar nas próximas eleições tanto a continuada corrupção político-administrativa quanto à incompetência na gestão de nossa cidade. Não é aceitável que façamos esforços e sacrifícios na família e no trabalho para alimentarmos parasitas presentes constantemente na administração pública para fins de enriquecimento e manutenção de poder político. Este estado generalizado de corrupção inviabiliza o progresso social e a tão buscada paz.
A cidade do Rio, antes campo de convívio de famílias e de lazer saudável, cada vez mais se aproxima de um parque prisional. Somos cidadãos cercados pelo tráfico, por usuários de drogas, pelo do jogo do bicho, pela prostituição crescente e, ao longo dos últimos anos, por vontade das nossas autoridades, nos consolidando como a capital gay.
Refiro-me neste texto diretamente a uma nota de uma coluna publicada no jornal O Globo de hoje, que traz mensagem de incentivo do prefeito Eduardo Paes para que na Câmara Municipal em 2013 tenha um ativista do movimento gay como vereador. Será que concordamos com isto? Sem dúvida, esta vontade do prefeito, tanto de ter um vereador do movimento gay e, mesmo, de se reeleger vai depender do nosso interesse, voto e mobilização.
Precisamos recuperar o Rio para novamente se tornar espaço das famílias e responder aos desafios das necessidades humanitárias no atendimento, por parte daqueles que elegemos para ocupar o poder político-administrativo, com ações concretas e firmes voltadas para os mais pobres, que sofrem muito com a falta de assistência, destacadamente, nas áreas de saúde, educação, habitação e transportes.
Por outro lado, vamos continuar a lavar as mãos e assistir ao superfaturamento, ao assalto aos cofres públicos, aos escândalos encobertos e ao silêncio gritante, inclusive dos políticos católicos, que, hoje, estão aninhados em estruturas que deviam combater?
Cada um que assuma a sua responsabilidade.
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