A Rede de Exploração da Pobreza
O império das ONGs conjugado aos chamados programas de proteção social demonstram que o governo brasileiro optou de forma clara por construir uma rede de exploração da pobreza em favor de projetos políticos de poder.
Ao longo de muitos anos anos observa-se o crescente emprego de recursos públicos em áreas como da formação profissional, esportes, atividades recreativas, assistência social e em outras para serem geridas por ONGs famosas e por outras ONGs nem tanto assim, mas que no resultado global se equivalem pelo baixíssimo êxito.
Pouco se avançou no país em mobilidade social tendo como base a educação, a qualificação profissional e o trabalho formal, por exemplo.
Bilhões de reais são entregues, pelos governos, nas mãos de pessoas selecionadas entre amigos, simpatizantes e companheiros de partido para conduzir, exclusivamente, um projeto de operar politicamente um grupo social composto de pessoas das mais sofridas do povo brasileiro. Pessoas estas sem instrução, sem moradia adequada, desprotegidas de todas as garantias sociais, que numa profunda carência, se tornam presa fácil dos apelos político-eleitorais de governantes desprovidos de qualquer virtude. Que covardia!
Esta categoria de gestores públicos deveria ser processada criminalmente por empreender um projeto de contínua e permanente escravização de milhões de brasileiros.
É tempo de se entender que da forma que o Brasil vem sendo conduzido estamos criando espaços para possibilitar ações de rompimento da própria unidade da federação.
A falta de um projeto consistente, calcado em valores para o Brasil associado à falta de se enxergar a curto prazo uma liderança honesta, que desponte do ambiente político, conduzirá a marchas e protestos sem fim, porém, sem resultado prático. Daí para a desagregação e a ruptura institucional bastará poucos passos.
O certo é que não há como conviver mais neste país com o cinismo das autoridades e se assistir réus em processo de corrupção sendo adulados por políticos, por partidos, lançando livros e sendo considerados grandes consultores.
As estruturas da administração pública do país estão podres, mas espero, contudo, que as mesmas caiam, somente, sobre os ombros dos canalhas, que ao longo de tanto tempo as tem sustentado.
Temos inclusive o caso das Organizações Sociais (OSs), em que os políticos incompetentes não confiam no próprio poder público, e entregam a gestão de unidades de saúde a essas OSs, eufemismo para ONGs com velados interesses particulares. Temos aí o caso da OS Viva Comunidade, que recebeu a gestão de unidades de saúde da Prefeitura do Rio. Parte da verba que a Prefeitura repassou para a Viva Comunidade foi usada para reformar a sede da ONG Viva Rio, entidade gêmea da Viva Comunidade. O caso foi publicado em O Dia.
ResponderExcluirCARO CARLOS
ResponderExcluirE, QUANDO SE TEM UM PROJETO FICHA LIMPA (SEM PADRINHOS E SEM TAXA DE SUCESSO) VOCÊ NÃO CONSEGUE VENCER AS BARREIRAS IMPOSTAS.
MUITO TRISTE QUE O BRASIL TENHA SE TRANSFORMADO NUM BALAIO DE APROVEITADORES!!!!!
Marisa Cruz