Aborto, uma análise da história recente
Há muitos anos milito no campo da defesa da vida e,
particularmente, na luta contra o aborto. Vivemos continuamente situações de
significativo perigo, tempos em que os poderes da República parece que se uniram
para tramar conjuntamente contra a vida.
Este tema não é novo. Contudo, o que chama a atenção e
requer uma profunda reflexão é a forma pela qual este assunto ganhou vigor nos
últimos anos nos governos Lula e Dilma.
A conexão que liga a ação política ao aborto é exatamente o
desinteresse comum pela vida humana. E este comportamento tem gerado uma
intensa instabilidade no nosso sistema de crenças.
O desprezo pela vida humana é o centro desta questão.
Quem despreza e ataca um ser humano no ventre materno não se
interessará pela vida dele fora deste ambiente ou em qualquer outra situação.
Vejam as escolas e os hospitais públicos, por exemplo.
O Brasil está gravemente ferido pela corrupção, pelo
cinismo, pela mentira e a prova clara disto é a promoção da legalização do
aborto como um progresso e com um direito, para simples e exclusiva satisfação
de um grupo minoritário de feministas histéricas.
Lamentavelmente, em nosso país temos perdido quase sem
sentir, a adesão aos valores Cristãos, que construíram nossa nação e edificaram
nossas famílias.
Hoje é forte a existência de uma ação orquestrada contra a
vida humana em todas as suas fases. No ventre materno e fora dele. A
insensibilidade em relação ao aborto, a aceitação de sua prática e sua promoção
por governos têm debilitado a noção de justiça, de amor e caridade. Essa
prática reiterada de violência, em hospitais públicos, palideceu a crença na
defesa do inocente e, ainda pior: querem matá-lo, pela irresponsabilidade,
imaturidade ou crime de outros, embora seja um ser não nascido e juridicamente
inimputável.
Não há na história recente do Brasil atentado tão grave à
vida como a promovida pelo governo do PT, nesta esfera. Basta lembrar o artigo
5o. da lei de biossegurança que possibilita a imoral manipulação de
embriões humanos vivos.
O governo do PT, através do Ministério da Saúde, está distribuindo
livremente nos Postos de Saúde a chama da “pílula do dia seguinte” um
contraceptivo de emergência, do qual, ainda, se desconhecem as conseqüências de
sua utilização constante. Porém, todos sabem dos problemas de se precisar dos
serviços públicos de saúde.
O momento exige de nós muita coragem para marcar na fronte
os promotores de tal abertura ao genocídio. Os nomes desses ativistas da morte
e dos omissos na defesa da vida devem ser informados ao povo católico para que
estes não sejam reconduzidos aos postos públicos.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 20 de maio de 2013.
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