Médicos de Cuba e o Sistema Único de Saúde
O governo do PT quer
importar seis mil médicos de Cuba com solução para a carência de profissionais médicos
no interior do Brasil. Esta medida denota a alta fragilidade do governo petista
na saúde e também no planejamento, já que estão no poder central há mais 12
anos. A incapacidade no planejamento e gerencial têm liquidado com as
instituições filantrópicas braços seculares do Estado na saúde historicamente responsáveis
por pelo menos 55% do atendimento primário à população.
O Sistema Único de
Saúde pratica há tempos uma tabela de preço irreal, que não repõe os custos dos
atendimentos, procedimentos ambulatoriais, cirúrgicos e de tratamento. Sem
corrigir a defasagem gritante dos valores dos serviços comprados, o Ministério
da Saúde jogou ainda as instituições filantrópicas, através do crédito
consignado, sem dó nem piedade, nas garras do sistema financeiro, o que asfixiou
diversas instituições.
O tema está mal
colocado pelo governo federal em pelo menos dois pontos. Por certo, não é a
importação de médicos a saída, mas, sim, a criação de uma carreira de Estado
para os médicos e profissionais da área de saúde. Estabelecer planos salariais
condizentes e vantagens adicionais de condições de trabalho para a atração
destes profissionais para as áreas mais distantes dos grandes centros.
Outra medida que se faz
inadiável e urgente é a de se revitalizar as Instituições Filantrópicas. Incentivá-las,
via apoio governamental, a atuar conforme sua vocação original na atenção aos
mais necessitados aonde quer que estejam não importando fronteiras e condições
regionais.
Bilhões de reias têm
sido gastos de forma irresponsável pelo governo federal em projetos duvidosos e
muitos destes são exibidos nos telejornais diariamente como abandonados e/ou
inacabados.
Merece registro significativo
também a incerta qualidade da formação dos médicos em Cuba. Dados oficiais relevam
que 90% dos tentam validar seus diplomas no Brasil não conseguem!
Texto do Programa Opinião Católica do dia 21 de maio de 2013.
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