Protógenes na CPI do Grampo

O Delegado Federal Protógenes Queiroz prestou depoimento na CPI do Grampo da Câmara Federal, ontem, dia 8 de abril. Protegido por um instrumento jurídico, que o permitia recusar responder perguntas dos deputados, o delegado Protógenes centrou seu ataque no banqueiro Daniel Dantas.
Durante as quase 6 horas de depoimento o delegado revelou existir um plano de arquitetado fora do Brasil, no qual o banqueiro Daniel Dantas articularia influenciar em ambientes de negócios relacionados a concessões estatais e privatizações. O documento apontado pelo delegado, que contou com a assessoria de Roberto Mangabeira Unger na sua elaboração, é datado da década de 1990. Seria uma espécie de linha estratégica de ação com o objetivo de indicar projetos, que deveriam ser executados no país, cuja estrutura de inteligência estaria a cargo do banqueiro e este os coordenaria.
O delegado Protógenes indicou que uma série destes projetos foram executados e contaram com o apoio de legislações produzidas no Congresso Nacional e no Poder Executivo.
Entre os projetos citados está a transposição do Rio São Francisco. Foi revelado, também, que o banqueiro Daniel Dantas possui não menos que 1.000 (mil) concessões de exploração do subsolo, indicando ser questão de Segurança Nacional.

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