Tráfico, Violência e Usuários - Artigo de 2004
A recente decisão do Governo Federal em instituir um programa de ''redução de danos'' revela total desconhecimento de como se deve tratar o usuário de drogas. Questão essa bastante delicada por ser o usuário parte do gênero humano.
As campanhas deflagradas nas tevês mostram a relação direta entre tráfico e violência, e apontam os usuários como financiadores deste mal. Portanto não há equívoco, pois estão aí identificados claramente vendedor e comprador.
Não se pode querer estabelecer, como alguns querem para aliviar suas consciências, uma política antidrogas tentando separar o usuário da cadeia que alimenta crimes diversos - roubos, assaltos, seqüestros, prostituição - e todo tipo de violência.
Podemos mesmo admitir que as razões são diferentes, porém isto não altera o resultado das estatísticas da violência que, com o consumo de drogas, os usuários trazem a nossa sociedade.
Um outro aspecto importante é o da dominação imposta pelo tráfico, que asfixia a possibilidade de desenvolvimento das comunidades carentes e as trata como verdadeiros escudos humanos, utilizando principalmente crianças. Quem acompanha o noticiário observa que vários projetos sociais se tornam quase inócuos por ter que contar com a permissão dos traficantes e com a presença de assistência social de fachada, apenas para criar dependência a políticos corruptos.
Uma política antidrogas honesta deve ressaltar, por princípio, que a droga, em si, é um mal e jamais aceitar a falaciosa expressão ''redução de danos'', que ao contrário do que indica amplia e destrói ao máximo as pessoas e a sociedade.
O Estado tem a obrigação de defender a sociedade contra os malefícios da droga, que são nítidos: financiam guerrilhas no mundo inteiro, financiam desgraças de povos, destroem países que perdem sua soberania, como no caso da Colômbia.
Assistimos a guerras na Turquia e no Oriente Médio. As plantações de papoula são utilizadas por terroristas, que usam a droga para explodir prédios, com carros-bomba, matando pessoas em lojas e lanchonetes.
Tudo o que citamos tem um financiador, aquele falso inocente usuário de droga. Falso inocente porque ninguém recorre à droga senão espontaneamente; ninguém se torna dependente por uso automático. O usuário utiliza a droga por diversas deficiências: por dependência, por problemas de ordem psicológica, acometido que é pela dependência química.
Há necessidade de um conjunto de medidas repressivas e preventivas agindo simultaneamente. Não basta apenas tirar de circulação traficantes de expressão, porque a cadeia sucessória é muito natural. Na verdade, o que temos a fazer - além de continuar com uma campanha repressiva e efetiva contra o tráfico de drogas, para liberar e libertar nossas comunidades carentes - é um trabalho forte de divulgação contra o consumo, isto é, atuar na redução de demanda.
A saída não é legalizar. A saída, verdadeiramente, é a repressão e também a educação, mostrando a degradação que a droga gera e apontando as virtudes que precisam ser valorizadas em nossa sociedade: a família, o ensino, a educação formal, o trabalho. Essas virtudes, atualmente, estão esquecidas.
Finalizando, faço um alerta para aqueles que se acham livres e podem optar pelo erro da droga: entendam quem é o tipo de pessoa que produz e comercializa a droga; quem são os produtores de cocaína, aqui e em outros países, e os traficantes. No Brasil, quem são os plantadores de maconha. Essas pessoas matam, extorquem, são agentes corruptores. Vamos promover essas figuras ''santas'' e usar os seus produtos? Isso só explica o nível de dependência e de alienação na utilização de drogas. Portanto, a comercialização e o uso de drogas desmontam os pilares da paz que são a verdade, a justiça, a liberdade e a solidariedade.
Autor: Carlos Dias em 22 de novembro de 2004.
As campanhas deflagradas nas tevês mostram a relação direta entre tráfico e violência, e apontam os usuários como financiadores deste mal. Portanto não há equívoco, pois estão aí identificados claramente vendedor e comprador.
Não se pode querer estabelecer, como alguns querem para aliviar suas consciências, uma política antidrogas tentando separar o usuário da cadeia que alimenta crimes diversos - roubos, assaltos, seqüestros, prostituição - e todo tipo de violência.
Podemos mesmo admitir que as razões são diferentes, porém isto não altera o resultado das estatísticas da violência que, com o consumo de drogas, os usuários trazem a nossa sociedade.
Um outro aspecto importante é o da dominação imposta pelo tráfico, que asfixia a possibilidade de desenvolvimento das comunidades carentes e as trata como verdadeiros escudos humanos, utilizando principalmente crianças. Quem acompanha o noticiário observa que vários projetos sociais se tornam quase inócuos por ter que contar com a permissão dos traficantes e com a presença de assistência social de fachada, apenas para criar dependência a políticos corruptos.
Uma política antidrogas honesta deve ressaltar, por princípio, que a droga, em si, é um mal e jamais aceitar a falaciosa expressão ''redução de danos'', que ao contrário do que indica amplia e destrói ao máximo as pessoas e a sociedade.
O Estado tem a obrigação de defender a sociedade contra os malefícios da droga, que são nítidos: financiam guerrilhas no mundo inteiro, financiam desgraças de povos, destroem países que perdem sua soberania, como no caso da Colômbia.
Assistimos a guerras na Turquia e no Oriente Médio. As plantações de papoula são utilizadas por terroristas, que usam a droga para explodir prédios, com carros-bomba, matando pessoas em lojas e lanchonetes.
Tudo o que citamos tem um financiador, aquele falso inocente usuário de droga. Falso inocente porque ninguém recorre à droga senão espontaneamente; ninguém se torna dependente por uso automático. O usuário utiliza a droga por diversas deficiências: por dependência, por problemas de ordem psicológica, acometido que é pela dependência química.
Há necessidade de um conjunto de medidas repressivas e preventivas agindo simultaneamente. Não basta apenas tirar de circulação traficantes de expressão, porque a cadeia sucessória é muito natural. Na verdade, o que temos a fazer - além de continuar com uma campanha repressiva e efetiva contra o tráfico de drogas, para liberar e libertar nossas comunidades carentes - é um trabalho forte de divulgação contra o consumo, isto é, atuar na redução de demanda.
A saída não é legalizar. A saída, verdadeiramente, é a repressão e também a educação, mostrando a degradação que a droga gera e apontando as virtudes que precisam ser valorizadas em nossa sociedade: a família, o ensino, a educação formal, o trabalho. Essas virtudes, atualmente, estão esquecidas.
Finalizando, faço um alerta para aqueles que se acham livres e podem optar pelo erro da droga: entendam quem é o tipo de pessoa que produz e comercializa a droga; quem são os produtores de cocaína, aqui e em outros países, e os traficantes. No Brasil, quem são os plantadores de maconha. Essas pessoas matam, extorquem, são agentes corruptores. Vamos promover essas figuras ''santas'' e usar os seus produtos? Isso só explica o nível de dependência e de alienação na utilização de drogas. Portanto, a comercialização e o uso de drogas desmontam os pilares da paz que são a verdade, a justiça, a liberdade e a solidariedade.
Autor: Carlos Dias em 22 de novembro de 2004.
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