Drogas e Democracia?

A Fundação Oswaldo Cruz abrigou nestes dias a primeira reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia. Este encontro foi um desdobramento da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia criada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo ( México), que no início deste ano apresentou um documento propondo a descriminalização da maconha para consumo pessoal. A tese do grupo é a de que o usuário de drogas deve ser tratado como caso de saúde pública.
É triste assistirmos pessoas que conduziram o destino de seus países indicarem que a legalização de droga seja saída para qualquer coisa. É certo que se classifique os usuários como problema de saúde pública mas, também, o são de segurança pública. Estes alimentam o mercado das drogas, financiam o sistema do crime.
A droga nada traz de bom para a pessoa que a usa e nem para a sociedade que convive com o usuário. Os efeitos desastrosos de corrosão social são claros a começar pelo desmantelamento da família e até assassinatos brutais cotidianamente mostrados. Trata-se de um retrocesso. E, a propósito: o que tem a ver droga com democracia?

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