7 de Setembro: Uma Prece pelo Brasil

Acatando e promovendo o chamado do Papa Francisco para que no dia 7 de setembro o povo católico faça jejum e que o dia seja de profunda oração pela paz na Síria, quero, modestamente, solicitar a todos que ampliem o apelo do Santo Padre e incluam o Brasil.

Coincidentemente o dia escolhido para o jejum e oração pela paz na Síria é o dia da independência do Brasil.

Não foge a ninguém o entendimento de que o nosso país atravessa uma das maiores crises institucionais de sua história. Nem o impeachment do ex-presidente Fernando Collor colocou o Brasil numa situação tão degradante com relação aos agentes políticos e públicos do país.

A agressão às instituições públicas por comportamentos servis à criminalidade cuja intenção é tornar o país palco de ideologias que não construíram em nenhum lugar do mundo a liberdade, a justiça e a paz, nos leva a empreender um movimento de profunda fé consolidada na oração, na esperança de atingir o coração de Deus.

Nossa oração é para pedir à fonte de todo o bem, que nos dê força e coragem e que proteja as nossas famílias e o nosso país das garras de corações corruptos, cínicos e imorais.

A realidade política e econômica do Brasil revelam preocupações profundas quanto ao futuro do país, mas não por contingências externas, mas, sim, por ataques internos de organizações políticas que se revelaram verdadeiras organizações criminosas.

A Ação Penal 470, conhecida como “mensalão”, é a aguda prova do conjunto de violações promovidas no país na esfera política com graves consequências para a estabilidade da Nação.

O povo brasileiro deve especialmente neste 7 de setembro rezar e voltar para Deus a sua face filial, pois não há como progredir na mudança que esperamos sem o auxílio da graça.

A fé do povo brasileiro sempre foi à fonte de transformação e o fundamento das escolhas dos valores que mantiveram a unidade da Nação e das famílias brasileiras.

O Brasil quer os comunistas, que hoje dirigem o país gostem ou não, é um país católico e isto significa que não nos curvaremos a uma forçada mudança para valores anticristãos que querem empreender.

O espírito católico prima pela liberdade e pelo respeito às pessoas, mas isso não pode ser confundido com a tolerância ao mal.

O país está há tempos imerso em escândalos na esfera pública e esta constante condição tem tornado o crime um ato tão banal que contaminou com a desesperança a sociedade por não assistir atos de justiça relevantes os quais tenham atingido importantes figuras públicas. Ao contrário, o sistema as defende de forma desavergonhada.

Certamente, neste 7 de setembro devemos comemorar a nossa cidadania, mas lembrarmos, também, de nossa responsabilidade para com o país e as nossas famílias.

Que Deus, rico em misericórdia, acolha a nossa oração e dê ao nosso país e ao mundo a permanente oportunidade de convergirmos para a justiça e a paz.


Texto do Programa Opinião Católica do dia 07 de setembro de 2013.

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