O Supremo e o Futuro do País
Hoje com a decisão do Supremo
Tribunal Federal vamos saber se o Brasil é o país do presente e do futuro.
Se
de fato vamos rumar para a recuperação, mesmo que de forma dolorosa, das
instituições públicas.
A resposta do Supremo
Tribunal Federal indicará o alinhamento do país com a seriedade ou com o
inverso.
Ao reafirmar a
condenação dos réus, negando os embargos infringentes, o ministro Celso de
Mello reconhecerá todo o esforço de um processo iniciado em 2005, que seguiu os
ritos exigidos em investigações deste nível e que se arrastou durante oito anos. Não é demais lembrar que os réus contaram com
todas as possibilidades de defesa, inclusive, os alargamentos de prazos
próprios do ordenamento jurídico brasileiro.
O julgamento em si teve
mais de cinquenta sessões. Os advogados dos réus, os melhores e mais caros do
país, contaram com ajudas inusitadas a do gentil revisor do processo, ministro
Ricardo Lewandowski, ávido a contestar o valente e irrepreensível relator,
ministro Joaquim Barbosa e um ministro de origem desenganadamente petista,
ministro Toffoli.
O ministro Toffoli para
quem não sabe foi advogado do PT anos a fio e chefe jurídico da Casa Civil do
ex-ministro José Dirceu. Só estes fatos já mostram que o que mais houve neste
julgamento foi a estruturada capacidade de defesa dentro e fora da Corte
Suprema.
Os embargos
infringentes irão apenas beneficiar com a possibilidade de revisão de pena réus
com origem na alta casta política brasileira e descaradamente filiados ao PT.
Não nos enganemos,
hoje, na parte da tarde deste dia, assistiremos ou o renascer da esperança ou
teremos a triste certeza de que o Brasil, em pouco espaço de tempo, se tornará
pasto ampliado desta corja que se instalou no poder e ganhou licença para
roubar, mentir e se apropriar do Estado brasileiro.
Programa Opinião Católica do dia 18 de setembro de 2013.
Comentários
Postar um comentário