Semana Decisiva no Supremo Tribunal Federal
Esta semana não terá
outra pauta na mídia a não ser o julgamento do “Mensalão”.
Esta será a semana
decisiva na qual o povo brasileiro confirmará o respeito ou não pelo Supremo
Tribunal Federal, ou melhor, por parte dos membros desta Corte, notadamente
aqueles que se manifestaram pela aceitação dos embargos infringentes.
Aceitar os embargos
infringentes não é uma questão de justiça ou de assegurar o amplo direito de
defesa como advogados regados a milhões de reias querem nos fazer acreditar. A
extensão e reanálise do caso do “Mensalão” é uma evidente afronta à justiça,
pois permitirá que criminosos, dos piores, possam gozar de privilégios em
função de suas condições e relações políticas.
A imposição de teses
estranhas de juízes novatos no Supremo Tribunal Federal, dando um evidente tratamento
político ao julgamento, é incompatível com o exercício da atividade de ministro
e inaceitável no âmbito de uma Corte Suprema.
Com a atitude de gestão
advocatícia de certos ministros, não deixa dúvida que estas nomeações foram de
fato para influenciar no rumo do julgamento. Mas, este, embora seja um grave
problema, não é o maior. O ativismo político, que leva um ministro do Supremo
Tribunal Federal, em que pese ser novato na Corte, a elogiar a trajetória
política e pessoal de um réu condenado, causa um dano irreversível à própria
Corte.
A decisão a ser
proclamada, após o voto do ministro Celso de Mello, caso este acate a
possibilidade dos embargos infringentes, gerará uma descrença profunda da
sociedade brasileira no Supremo Tribunal Federal.
Como aceitar que
decisões tão imorais possam ser consideradas como cumpridoras do ordenamento
jurídico brasileiro? Isto seria uma vergonha!
Vamos aguardar para
vermos o que nos reservam os próximos capítulos do “mensalão”, que foi um crime
praticado contra a Constituição do país, cujo objetivo central era a compra
comprovada do Poder Legislativo pelo Poder Executivo. E, vale lembrar que este
crime foi praticado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, cujo gabinete
ficava ao lado do ex-presidente Lula. E Lula continuar a dizer que nada sabia.
E você, acredita nisto?
Texto do Programa Opinião Católica do dia 16 de setembro de 2013.
Comentários
Postar um comentário