A Educação Pública Brasileira
Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE o Brasil tem mais de 30 milhões de
analfabetos funcionais. Isto representa quase 21% da população brasileira.
É um dado oficial
inquestionável!
As medidas
estabilizadoras da economia brasileira ocorridas na segunda metade dos anos de
1990, que foram colhidas mais expressivamente no governo Lula não foram
suficientes para assegurar, por falta de visão estratégica, avanços em outros
campos.
É importante ressaltar
que nenhum país atingiu um nível de desenvolvimento social e econômico sem
prestigiar de forma significativa a educação e o trabalho.
O Brasil nestes últimos
12 anos tem se recusado a produzir uma política pública onde a Educação seja o
centro do desenvolvimento social. A questão aqui é o assistencialismo puro e
simples desvinculado de uma possibilidade desenvolvimento das pessoas no campo
intelectual, do saber e do trabalho qualificado.
Nossa avaliação no
campo da educação beira a de países conflagrados por guerras e
subdesenvolvimento econômico agudo.
Os dados do IBGE a
respeito do analfabetismo funcional revelam que estamos legando aos jovens
brasileiros um futuro sombrio e cada vez mais dependente do apoio da estrutura
estatal. Essa demanda provocada pela ineficiência do Estado brasileiro é de
propósito. A visão ideológica hoje presente quer cada vez mais retirar a autonomia
do cidadão para colocá-lo refém do Estado provocando interferências graves no
campo social e familiar.
Não é sem razão que o
governo federal após 12 anos de gestão quer importar trabalhadores qualificados
de Portugal e da Espanha, pois não teve êxito na construção de políticas nos
campos da educação e do trabalho.
No modelo educacional atual
nossos jovens deixam a formação escolar por profunda desmotivação. A evasão
chega a 40% e, aqueles que concluem o ensino fundamental e médio, o fazem com déficits
fortes em português, em matemática e em ciências. Assim, não têm como
progredir!
É imperioso restabelecer
a Educação como base fundamental do desenvolvimento humano e voltar a firmar a
escola como o centro e o ambiente onde as relações sociais se integram.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 07 de junho de 2013.
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