Família e Sociedade
A família tornou-se
tema obrigatório para aqueles que se preocupam com o futuro da organização
social humana e com os fundamentos de sua base moral, que proporcionam
estabilidade integral à pessoa humana e à própria sociedade.
Não se pode entender a
família como apenas uma organização interna de seus membros e conformá-la a
eventuais modificações legislativas ou mesmo a interpretações jurídicas classificadas
de progressistas de Tribunais Superiores às quais retiram a dinâmica transcendente
do amor e da unidade indissolúvel do casal de seu centro.
A família tem uma
missão inalienável que é a de formar em seu seio pessoas a serviço da
construção da paz, da justiça e da fraternidade. A família é o seio criador de
humanidade. É um mistério do amor Deus, que entregou seu próprio Filho nas mãos
de Maria Santíssima e de São José.
Nesta perspectiva e não
há como infiltrar-se outra, não há sentido reformador ou reorientador honesto, nas
ações que estão sendo desenvolvidas pelo poder público, de maneira geral, na
direção de diluir o papel da família natural (homem e mulher) na sociedade de
hoje através do permanente avanço da promoção da desconstrução da identidade
masculina e feminina.
A crise que imputam à
família não veio da origem de sua estrutura natural, mas da permanente rebeldia
do espírito humano de confrontar-se com sua própria origem e realidade.
As transformações
sociais que impactaram negativamente a estrutura familiar são aquelas que
relativizaram o matrimônio legando-o apenas o status de mera relação de
interesses assentados nos registros cartoriais. Transformaram o casamento num
contrato de conveniências materiais sem definir um prazo claro de rescisão, mas
dessa forma o fim é a única perspectiva possível.
A família fundada no
casamento onde o homem e a mulher unidos vivem a fidelidade entre si e para com
seus filhos é um modelo que jamais será superado sem consequências negativas graves
e abrangentes em todos os campos das relações sociais.
Pensar na família como patrimônio
da humanidade é jogar a luz da esperança sobre os grandes desafios e problemas
de nosso tempo.
Texto do Programa Opinião
Católica do dia 30 de maio de 2013.
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