O Jornal O Globo contra o Ensino Religioso

A posição do jornal O Globo contra a presença do Ensino Religioso na matriz curricular nas escolas públicas é mais do que conhecida. É uma militância contrária permanente ao ponto de deixar a imparcialidade esperada do bom jornalismo para adotar uma postura panfletária nas chamadas reportagens.

No O Globo do dia 24 de março deste ano, não foi diferente. O jornal gastou duas de suas principais páginas para tratar de maneira inadequada e preconceituosa o ensino de religião nas escolas. Tanto o jornal quanto os que se dedicam ao ensino sabem que o que está descrito na matéria não tem qualquer vínculo com o Ensino Religioso.

A matéria do Ensino Religioso faz parte da formação integral da pessoa, contribui para o êxito do projeto educacional, da consolidação pedagógica e, consequentemente, sua aula é planejada como qualquer outra matéria do campo de conhecimento onde o próprio ensino religioso se insere. Negar isto é má-fé!

A reportagem mostra exatamente o que não é o ensino religioso. A reportagem, repito, mostra a separação forçada entre o ambiente educacional de um lado e de outro, as famílias e a dimensão sobrenatural da vida.

A confusão exibida pelo jornal na suposta reportagem só revela a carga de preconceito contra as religiões, o que, no entendimento deles repórteres, é atribuído erroneamente à presença da matéria na matriz curricular das escolas públicas.

Na verdade o Ensino Religioso de caráter confessional, aberto e plural responde às obrigações constitucionais do Estado e atende as demandas das famílias, que se manifestam, no ato da matrícula de seus filhos, o desejo de que tal matéria seja ofertada de acordo com o respeito inviolável a crença de cada aluno.

Portanto, com o Ensino Religioso não há discriminação! Há, sim, respeito às diferenças e a fé de cada cidadão brasileiro.


Texto do Programa Opinião Católica do dia 27 de maio de 2013.

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