A Nova Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal
Passada a polêmica,
pelo menos na mídia, sobre a nova presidência da Comissão de Direitos Humanos
da Câmara Federal exercida atualmente pelo Pastor Deputado Federal Marcos
Feliciano gostaria de examinar este tema.
Não se pode negar que o
entendimento primário e o papel fundamental de uma Comissão temática desta natureza
deveria ser o de defender o que há de mais caro para a humanidade, a própria
vida.
Contudo, infelizmente,
ao longo de anos a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal primou por
não reconhecer a vida humana especialmente à do nascituro como absoluta. Como
um direito inalienável.
A falha grave desta
Comissão foi a de permitir que ideologias de gênero também se expressassem com
vigor de verdade e, desta forma, foram viciando e desviando o sentido real dos
direitos humanos.
A Comissão de Direitos
Humanos virou palco fértil para a consagração do direito ao aborto e a inclusão
no campo da naturalidade as relações homoafetivas.
Enfim, a Comissão de
Direitos Humanos em tempos anteriores tornou-se mesma medida de suas defesas
antinaturais, uma forma travestida de Comissão de Direitos Humanos.
Em que pese a prática
nada elogiosa como pastor, do deputado federal Marcos Feliciano, não posso
deixar de concordar que ao frear o ímpeto abortista e a ideologia de gênero, já
foi feito um grande avanço na direção de se recuperar o espírito real do que se
pode chamar de Comissão de Direitos Humanos.
Lembro, também, que,
membros efetivos ou suplentes, da Comissão de Direitos Humanos, incluindo
católicos, ouviram em diversos momentos o deputado federal Jean Willys do PSOL
do Rio de Janeiro, chamar o então Papa Bento XVI de genocida em potencial e
criticar de forma desrespeitosa a Igreja Católica por suas posições contra a
união homossexual. Naqueles momentos não houve sequer uma resposta adequada de nenhum
deputado católico ao infamante.
Agora, o que precisa
ser dito é que com o pastor deputado, em que pese todas as ressalvas, assinalo,
fecharam-se as portas da Comissão de Direitos Humanos para a legitimação do
aborto como um direito humano, para desconstrução da família natural e para a
ideologia de gênero. É só por isso que reclamam.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 11 de junho de 2013.
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