Indicação do advogado Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal
A presidente Dilma
Roussef indicou o advogado Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal
na vaga aberta em função da aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto. A
formalização da indicação segue para o Senado da República onde o indicado é
sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça e, sendo aprovada, segue para
o Plenário do Senado para a deliberação final de todos os 81 senadores.
Fiz este preâmbulo para
deixar claro que existem duas possibilidades para a rejeição do nome do
indicado pela presidente Dilma Rousseff. A primeira, na Comissão de
Constituição e Justiça e a segunda, no Plenário do Senado Federal.
Em que pese ser
reconhecido no meio jurídico como um advogado qualificado, me atrevo a
incorporar outros critérios para a indicação e possibilidade de posse em um
cargo altamente relevante como o de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Não há como ocupar uma
posição, como já disse altamente relevante, sem defender princípios e valores
que estão estampados na Constituição Federal como valores absolutos, que são a
inviolabilidade da vida humana e a defesa da família natural formada pelo homem
e pela mulher com suas próprias e exclusivas consequências.
Não se pode entender
fazer-se Justiça processual ou de interpretar a Constituição sem o entendimento
basilar do valor absoluto da vida humana dentro e fora do seio materno.
Outro ponto é pétrea
condição de reconhecer a família natural, formada pelo homem e pela mulher,
como única possibilidade de ordenamento social. A família, como sabemos, cumpre
papel insubstituível na sociedade.
A família com sua
estrutura tradicional presente na vida brasileira não pode depender e nem ser
violada por interpretações, interesses, visões ideológicas e partidárias.
Portanto, é papel nosso
de cidadão e católico nos dirigirmos aos senadores indistintamente e,
particularmente, aos de nossos estados, para que rejeitem esta indicação da
presidente Dilma Roussef para o Supremo Tribunal Federal.
É chegado o tempo de o
povo brasileiro reafirmar a seus governantes, que manobras laterais para a
implantação do Plano de Direitos Humanos 3, que nada tem a ver com Direitos
Humanos, pois uma de suas bases é a de descaracterização da família natural,
seja implantado através de demandas diretas ao Supremo Tribunal Federal, Poder
que o governo federal está moldando à sua visão ideológica e partidária.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 04 de junho de 2013.
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