A Falta de Responsabilidade com a Nação e com os Brasileiros
O governo brasileiro
tem uma obrigação clara de defender os interesses do país e de seu povo em
qualquer esfera de negociação internacional. Nenhum objetivo neste campo pode
sofrer a influência de paixões ideológicas ou companheirismos outros, que ligam
identidades, mas que ferem no objeto dos acordos os interesses nacionais
primários.
Os negócios do país nos
campos internos e externos não podem adotar cores e bandeiras de partidos e nem
mesmo de escolher empresas campeãs como política de Estado como as defendidas
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. Mesmo porque
as tais empresas campeãs selecionadas guardam profunda relação com partidos
políticos através de financiamento eleitoral.
Os governantes do país
e políticos em geral de outras esferas de poder parecem ignorar regras éticas básicas
em matéria de negócios quando envolve o Estado brasileiro. Duas regras
fundamentais e estabelecidas em lei merecem destaque, a da impessoalidade e da
moralidade pública. Caso recente de desvio claro foi condução da votação da
Medida Provisória dos Portos.
Casos mais antigos e de
impacto significativo foram também às concessões e empréstimos a países da
América Latina e da África alinhados com a ideologia dos governantes de
plantão. Muitos desses países seriam incapazes de obterem qualquer empréstimo
em organismos internacionais em função de avaliação alta de risco de crédito.
Contudo, o Brasil abriu os cofres públicos.
Interessante lembrar que
no governo Lula, a Bolívia de Evo Morales, confiscou patrimônio brasileiro, uma
refinaria construída pela Petrobras sem a adequada reação do governo
brasileiro. Evo Morales ditou até a indenização.
Em outra frente, mas na
mesma linha de interesses privados, o tratamento dado à dívida dos países
africanos com o Brasil assumiu caráter de espanto.
Com o simples interesse
de garantir marcado para operações de empresas parceiras do governo brasileiro
notadamente as grandes empreiteiras, a presidente Dilma Rousseff propõe ao
Senado o perdão da dívida de doze países africanos que montam 840 milhões de
dólares. Quase 1,8 bilhão de reais.
Pergunto se qualquer um
dos comuns brasileiros teria o mesmo tratamento com suas dívidas a Fazenda Nacional?
Com certeza, não!
Texto do Programa Opinião Católica do dia 13 de junho 2013.
Comentários
Postar um comentário