Drogas, uma Proposta de Ação Preventiva
O enfrentamento às
drogas deve se basear em três pilares: a Prevenção, o Tratamento e a Repressão.
Embora pareça que todo
mundo está usando drogas, pelos dados fidedignos de 2009 da Organização das
Nações Unidas – ONU, apenas 5% da população mundial usam drogas ilícitas.
Apesar desta informação
verificável vozes estranhas dão como perdida a luta contra o uso de drogas.
Falam de violência e morte como se estas não fossem geradas e provocadas pelo
uso pessoal de entorpecentes, no caso dos consumidores e pela disputa destes
usuários por operadores deste mercado, conhecidos como traficantes.
É claro que no mundo sempre
haverá a possibilidade de opções erradas. Portanto, cabe basicamente as
autoridades públicas, no enfrentamento inicial do problema das drogas, dotar, a
sociedade, nossas famílias e os nossos desprotegidos jovens de informações
seguras quanto aos efeitos altamente perversos do uso de drogas.
É necessário se colocar
à disposição da população campanhas bem estruturadas e reais sobre os fortes
perigos da aproximação com este ambiente destruidor das pessoas, de suas
famílias e do ambiente social.
Nestas campanhas precisa
ficar claro, por exemplo, que a maconha usada hoje é até 30 vezes mais potente
do que a maconha usada na década de 1960. E isto não quer dizer que a maconha
dos anos 60 fosse inofensiva. Longe disso!
Está comprovado por
milhares de trabalhos científicos que o uso da maconha causa danos ao sistema
reprodutor, ao sistema respiratório, à memória recente e a muitas outras
funções orgânicas. A maconha potencializa a esquizofrenia e psicose.
Agora, pergunto. Como o
Judiciário pode autorizar a Marcha da Maconha na tese da liberdade de expressão?
Liberdade para se escravizar é contraditório.
Outro dado relevante, o
Brasil é hoje o segundo maior consumidor de cocaína do mundo.
A saída certamente não
é legalizar ou permitir o uso de drogas ditas de potencial ofensivo menor. Não
há isto!
O correto é elaborar uma
política permanente de repressão associada à prevenção onde se exiba claramente
nas campanhas a degradação que as drogas geram e construir um programa de
reedificação de valores apoiado em três fundamentos de qualquer sociedade
civilizada: na família natural, no ensino formal e no trabalho honesto.
Texto do Programa Opinião
Católica do dia 01 de junho de 2013.
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