Em meio a tantas confusões sobre os papéis reservados ao homem e a mulher pensei um pouco sobre isto na comemoração dominical reservada ao Dia dos Pais. Ocorreu-me de saída uma questão importante, porém, bastante desprezada em nosso tempo: o de assumir um real papel de pai com a sua responsabilidade equivalente. Hoje parece distante e estranho, que um papel como o de ser pai, possa levar ao encontro do que é natural e este encontro possa trazer o real sentido da existência e da vocação do homem. Pois, ser pai não é um ato banal da carne, nem está circunscrito a uma mera capacidade do organismo em procriar. Nos tempos de hoje afastou-se da condição de ser pai o mais belo: a identidade com o próprio Deus, que nos chamou, por amor, a esta especialíssima vocação de sermos partícipes da criação. Pensar, apesar de toda a limitação que temos, em Deus como família, Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas que vivem em comunhão, nos dá outros ensinamentos. Quero, no entanto, fixar ...