Confusões e Mentiras
Vivemos uma grande
confusão no país. A sociedade brasileira se manifestou nas ruas sem ter a antiga
tutela de organizações que se intitulavam representantes da sociedade civil.
Cartazes, palavras de
ordem, bandeiras do Brasil e os inseparáveis narizes de palhaços foram os
instrumentos mais utilizados para exprimir o descontentamento com a gestão do
país onde a fraude é a tônica.
Mas estas manifestações
em nada alteraram as ações de um governo que segue apenas as orientações
determinadas pelos ilusionistas da equipe de marketing.
A presidente Dilma
Rousseff e sua equipe de ilusionistas fizeram uma leitura totalmente diferente
dos brados das ruas. Inventaram uma constituinte específica para a reforma
eleitoral, recusaram os pedidos de redução do número de ministérios, aceleraram
o processo de importação de médicos e sequer tangenciaram o tema da corrupção.
Assim fica difícil
manter um clima positivo de negociação, pois a base de qualquer acordo
pressupõe sinceridade de propósito.
O governo federal
aposta no cansaço dos manifestantes. Quer simular interesse, enganar. Só que
não levam em conta que, embora possam tardar, as reais alterações no campo da
política se darão em 2014 nas urnas.
As próximas eleições,
onde a temática da recuperação moral do país será a questão central contará
também com a atenção aguçada do eleitor, notadamente daqueles que costumam a
não votar. Esse contingente de eleitores chega à expressiva marca de 40%. Esses
eleitores terão papel decisivo no pleito.
As próximas eleições
devem, pela participação livre e responsável da população, ser a única forma de
mudança no curto prazo que os cidadãos brasileiros têm.
Infelizmente, nada se
pode esperar de dirigentes que utilizam aviões públicos para divertimento ou,
como aqui no Estado do Rio, um governador que se utiliza do helicóptero do
estado para transportar seu cachorro para a casa de praia.
Certamente desse grupo
não se pode esperar mesmo nada.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 15 de julho de 2013.
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