Jovens e Família

O Papa Francisco ao se referir aos avós e o papel destes na formação da juventude reafirma a histórica defesa da Igreja Católica quanto à preservação da família natural. Em certo momento pergunta de forma corajosa publicamente se há crise no matrimônio entendido como instituição e, os jovens com todos os demais formando um oceano de mais de três milhões de pessoas na praia de Copacabana, respondem com um sonoro não.

Ao tratar com delicadeza especial os avós o Papa ratifica a tradição familiar. Lembra a contínua e permanente ligação entre as gerações. Sutilmente, fala aos jovens da importantíssima contribuição dos avós para a formação da sociedade. Nega que o vigor temporal esteja só no presente. E, dessa forma, constrói uma sólida ponte entre o passado e o futuro.

O Papa destaca que estas duas fases da existência humana encontram, no tempo de hoje, fragilidades inaceitáveis. Aponta com ênfase que o cuidado tanto dispensado às crianças quanto aos idosos, extremos da cronologia temporal, são pontos de avaliação do nível de humanização de uma sociedade.

As sociedades que respeitam as crianças e os idosos são aquelas que protegem a vida no seu princípio e no seu ocaso, isto é, desde a concepção até o seu termo natural. Não se utilizam de um balizamento meramente econômico para avaliar contribuições e consagrar direitos das pessoas sob uma visão apenas economicista de produtividade.

A vida é o sopro do espírito de Deus e nisto reside à dignidade humana e seus direitos inalienáveis!

O Papa Francisco ensinou numa pedagogia toda harmoniosa e bela, que a sociedade humana, se humaniza e se conforma como tal, no cumprimento de papéis diversos em cada fase da vida. Rechaçou plenamente o utilitarismo, o fim específico, como que as pessoas fossem um objeto e, portanto, ensejaria a natural perda da sacralidade.

É de crucial importância que nossas comunidades aprofundem estes ensinamentos e que os mesmo sirvam como luz para fortalecer o compromisso firme das famílias na formação de seus filhos no tempo presente e na sedimentação real dos vínculos indissolúveis com as gerações passadas e as gerações futuras.


Texto do Programa Opinião Católica do dia 31 de julho de 2013

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