O Governo do PT, o Estado Brasileiro e as Parcerias Estranhas
Já alertamos aqui em
outro momento da ação danosa do governo federal de propor ao Senado da
República o perdão de dívidas de países africanos com o Tesouro Nacional. Contudo,
isto era apenas uma possibilidade, pois só se concretizaria se houvesse a
aprovação do Senado.
Acontece, que na semana
passada o Senado da República aprovou uma medida apresentada pela presidente
Dilma Rousseff que beneficia o Congo com um perdão de aproximadamente 353 milhões
de dólares. Estimado irmão, você ouviu certo: 353 milhões de dólares!
O objetivo desta
infeliz medida é propiciar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,
o BNDES, possa financiar atividade de empresas brasileiras no Congo.
Entenderam?
Vamos financiar a custo
do nosso duro suor honesto, que irriga os cofres públicos, operações de
interesse privado de empresas brasileiras em solo de ditadores aonde, qualquer
instituição financeira que opera no mercado internacional, inclusive brasileira,
jamais aportaria um dólar. Não só pelo risco político institucional evidente,
mas pela tradição de dar calote em dívidas assumidas.
O governo Dilma
Rousseff ao mesmo tempo em que encaminha o perdão das dívidas de países
africanos aperta a ação contra pequenos produtores rurais brasileiros, chegando
a tomar suas terras, por não conceder a estes a possibilidade de
reescalonamento das dívidas. Vejam bem, não se trata de perdão. Apenas, um
refinanciamento em condições que o tomador do crédito possa pagar.
Lamentavelmente o
governo federal surdo às manifestações das ruas, assume com arrogância ímpar o
papel de agente promotor do desequilíbrio econômico interno e, ao modo comunista,
usa o Estado brasileiro para a alavancagem por um lado, de parceiros ideológicos
e, por outro, de parceiros comerciais, provendo a ambos condições favoráveis e
especiais impensáveis em ambiente de livre concorrência e de preservação de
padrões morais mínimos dos interesses nacionais.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 17 de junho de 2013.
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