Pesquisa Nacional de Saúde Escolar – 2012
Os dados da Pesquisa
Nacional de Saúde Escolar 2012 feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da
Saúde revelou níveis alarmantes quanto ao uso de álcool, cigarro, maconha e
crack.
O mais estarrecedor é
que os pesquisados são adolescentes matriculados em escolas públicas e privadas
no nono ano do ensino fundamental das capitais e do Distrito Federal com média
de idade entre treze e quinze anos. Isto mesmo, idade entre treze e quinze anos.
Do grupo pesquisado 24%
já tinham experimentado cigarro, 71% bebidas alcoólicas e 9% drogas.
Depois as autoridades
se perguntam a razão de tanta violência.
Em números absolutos
312 mil estudantes experimentaram drogas ilícitas alguma vez na vida.
Além da conhecida baixa
qualidade do ensino e a baixa atratividade da escola pública no país assistimos
que no ambiente educacional de forma geral vigora uma desatenção absurda aos
jovens e adolescentes.
Além desses dados
revelados por esta pesquisa outras, revelam, também, elementos preocupantes que
colidem com a possibilidade da boa formação da juventude na esfera do
comportamento como, por exemplo, a gravidez precoce, a violência dentro e fora
das salas de aula e a triste realidade da desagregação familiar.
A recuperação do
ambiente educacional se faz imperiosa. É uma responsabilidade que o governo não
pode mais adia. Medidas de enfrentamento às drogas, objetivamente, com um
programa de prevenção técnico e não ideologizado, e ações adicionais de combate
ao uso de álcool e tabaco.
Embora as autoridades
estatais não gostem, medidas reparadoras no campo do comportamento tem a ver
com espiritualidade e família. Não se consegue alterar este estado de coisas
sem o revigoramento de valores humanos básicos como habitualmente defendemos, a
saber: a valorização da família natural e a imediata inclusão do ensino
religioso de fundo confessional na matriz curricular das escolas públicas.
A presença do ensino
religioso é a garantia de um reencontro entre a essência da formação humana das
pessoas com a possibilidade do avanço, do progresso, pois as exigências
naturais da dignidade afloram de maneira determinante.
Esperemos que haja
humildade por parte das autoridades da área da educação pública brasileira ao
analisarem os dados desta pesquisa, que claramente estão a desaprovar o método,
o estilo e a pedagogia aplicados na educação e, possam reconhecer a potência do
papel de uma verdadeira educação integral e se curvarem a medidas reformadoras
efetivas no campo do conteúdo e da abordagem para transformar este ambiente de
degeneração apresentado.
Texto do Programa Opinião Católica do dia 03 de julho de 2013.
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