Redes de Proteção Social

Convencionou-se chamar de Rede de Proteção Social um conjunto de medidas que visem a assegurar direitos fundamentais e de atenção primária à população notadamente a mais carente.

Classicamente as Redes de Proteção Social tem a ver com educação, saúde, trabalho, habitação e previdência. Trata-se de uma estrutura garantida pelo Estado para o atendimento das necessidades essenciais da população no presente, que sedimentam comportamentos de emancipação em um futuro definido.

Portanto, deve se ter um prazo da presença do assistido nos programas e não permitir uma fixação de caráter paternalista de proteção. Ao contrário, deve-se manter a Rede de Proteção como estratégia de fundo promotor do avanço da pessoa humana.
Infelizmente, no Brasil, esta temática tão importante e niveladora na busca de oportunidades tem sido manipulada pelo Estado para a manutenção de um contingente de pessoas reféns de tais ditas políticas públicas.

O crescimento e a independência das pessoas historicamente se dão por uma estrutura familiar sólida protegida pelo Estado na sua constituição natural, pela contínua progressão educacional e pelo trabalho. Não há outra possibilidade.

Executar um programa de Rede de Proteção Social de forma diversa à posição clássica conceitual só serve para aprofundar a pobreza e estabelecer um modelo novo de escravização desvirtuando pessoas de suas reias potencialidades de crescimento e de vocação para liberdade consciente. Pervertendo o sentido correto do programa, rouba-se o traço mínimo da identidade humana dessas pessoas.

Isto é mais do que um crime. É um pecado!

Texto do Programa Opinião Católica do dia 17 de junho de 2013.

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